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terça-feira, 10 de novembro de 2015


Nota de abertura:
Cheguei à conclusão que não percebo nada de futebol por duas razões: uma porque vi um excelente Porto frente ao Vitória, mas lendo certas análises acho que afinal vi mal e portanto, não percebo nada de futebol, a outra terão de ler a segunda-parte do post para ficarem a saber.

Como se disse ontem no 90 minutos à Porto, programa do Porto Canal, conseguir que ninguém chore de saudades de dois jogadores de grande qualidade como são Danilo - está no Real Madrid - e Alex Sandro - veste a camisola da Juventus -, diz muito do que têm sido as prestações dos seus substitutos, Maxi Pereira  e Miguel Layún. Se em relação ao uruguaio não é uma surpresa, sempre disse que independentemente de todos os juízos de valor que pudéssemos fazer acerca do seu ingresso no F.C.Porto, uma coisa não tinha duvidas, Maxi seria no F.C.Porto aquilo que tinha sido em 8 anos de Benfica: um jogador de grande atitude e grande carácter, alguém que mesmo quando joga menos bem, nunca joga mal, resumidamente, um enorme profissional. Já sobre Layún não posso dizer o mesmo, apenas porque para mim era um ilustre desconhecido quando chegou ao Dragão. Mas já disse e vou repetir, o mexicano tem-me enchido as medidas, é uma espécie de irmão siamês de Maxi, aquilo que disse sobre o "Cantinflas" e em todas as valências, digo sobre Layún. Nenhum dos dois são os chamados artistas da bola, raramente serão jogadores de ganhar jogos, mas são ambos fundamentais para equipa que se quer campeã.
Há mais alguns, mas outro exemplo, é André André. E a propósito do filho do António André, importa dizer uma coisita: todos os que frequentam o tasco sabem da minha simpatia e admiração pelo jovem caxineiro, espero que daqui a alguns anos o possa colocar ao lado do pai na minha equipa de referência do F.C.Porto. Mas no jogo frente ao Vitória F.C., vi um André André desgastado e por isso, menos rápido a pensar e a executar, menos esclarecido que o costume. Não estarei a especular e longe da realidade, se disser que foi por essas razões que André André não entrou de início. Lopetegui que tem, ao contrário de nós, todas as informações sob o estado físico dos seus jogadores e é a ele que compete gerir o esforço dos seus rapazes, entendeu que André André devia ser poupado. Como o nó estava difícil de desatar, Rúben não estava bem e já tinha amarelo, o técnico do F.C.Porto foi obrigado a recorrer ao seu nº 20, ameaçou até fazê-lo entrar ainda o jogo não tinha chegado a meio da primeira-parte. Tudo normal, tudo correcto, havia uma estratégia, pelo desenrolar do jogo, teve de ser alterada, não vejo motivos para críticas. Mas há sempre quem ande à procura de todos os pretextos para desancar e a gestão de André André também motivou de criticas ao treinador basco.

Que fique e mais uma vez, definitivamente claro:
Julen Lopetegui não é o melhor treinador do mundo - em que lugar estará agora Mourinho? -, elogiarei ou criticarei conforme as circunstâncias, mas nunca utilizarei argumentos falaciosos ou falsos para "bater" no treinador do meu clube. Este é o meu caminho desde sempre, mesmo quando o treinador escolhido não era da minha preferência, como foi o caso de Paulo Fonseca. E é um caminho que manterei até ao fim.

Que os árbitro no campo cometam erros, todos nós percebemos e compreendemos desde que, como é óbvio, depois sejam analisados com o mesmo critério por quem tem de avaliar o seu trabalho e refiro-me apenas a jornalistas e comentadores. Isto é, desde que não seja aquilo que muitas vezes vemos por aí e que se pode resumir ao seguinte: se um árbitro erra a favor do F.C.Porto, as imagens são sempre claras, é um árbitro do sistema, errou porque quis, é de seriedade duvidosa, etc.; já quando erra a favor dos outros, errar é humano, estava mal colocado, o lance é de difícil avaliação, nem na televisão dá para se ver, tudo bem. 
Agora que três ex-árbitros no conforto do lar ou noutro local qualquer, vejam e revejam várias vezes na televisão o lance do jogo entre o Arouca e o Sporting, cujos intervenientes foram Naldo e Adilson e digam que aquilo não foi penalty... deixa-me muito intrigado. Ou então só posso concluir que não percebo nada disto...sim, porque para mim aquilo é uma penalty do tamanho da Torre dos Clérigos. E vou voltar a repetir-me: nem quero imaginar o que seriam estes dias posteriores ao jogo de Arouca, conhecendo o histórico leonino sobre arbitragens e o trio Bruno, Octávio e Jesus. Mas não seria nada bonito, ai isso não. E isso não é especulação, é uma certeza absoluta que tenho.

Para ler os artigos de Miguel Sousa Tavares, António Simões e Paulo Teixeira Pinto, clicar nas imagens.

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