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Borja Sainz é Dragão até 2030


 

«O FC Porto chegou a acordo com o Norwich City Football Club para a aquisição, a título definitivo, dos direitos de inscrição desportiva e 100% dos direitos económicos de Borja Sainz pelo valor fixo de 13,3 milhões de euros acrescido de uma remuneração variável máxima de 2M em função do cumprimento de certos objetivos. 

O Norwich irá reter o valor correspondente a 20% das mais valias de uma potencial futura transferência do jogador. Mais se informa que o FC Porto celebrou com o atleta um contrato válido por cinco épocas desportivas, até 30 de junho de 2030, tendo acordado uma cláusula de rescisão no montante de 100 milhões de euros. 

O Norwich assumirá a responsabilidade com o mecanismo de solidariedade devida a terceiros e o FC Porto declara que terá encargos com serviços de intermediação de 600 mil euros com esta transação.»
In site do FCP.

Depois de várias informações que fui recolhendo quando se começou a falar dele para o FCP, apetecia-me dizer, vai ter grande protagonismo, ser muito importante para a equipa. Mas estou numa fase, cautela e caldos de galinha... e assim prefiro a solução São Tome, ver para crer.

Ao mesmo que lhe dou as boas-vindas, desejo-lhe boa sorte e muitos sucessos de Dragão ao peito.









É oficial: Francesco Farioli é o novo treinador do F.C.Porto


Não conheço Francesco Farioli - despertei para ele quando vi as notícias do drama que aconteceu nos Países Baixos com o Ajax. O histórico clube de Amesterdão sob o seu comando passou para o 2° lugar e viria a perder o campeonato após ter sofrido o golo do empate frente ao Groningen na penúltima jornada aos 90+9, desperdiçando uma vantagem que chegou a ser de 9 pontos -, apenas sei o que é público. Treinou na Turquia o Fatih Karagümrük e o Alanyaspor e em França o Nice. Sendo assim, não sei se é apologista de 4×3×3, 4×4×2, 4××2×3×1, 3×4×3, se gosta de posse, de um futebol mais directo, mais de contenção e contra-ataque ou ataque continuado, o tipo de discurso, se é um estratega, trabalha bem as bolas paradas, a parte mental, física, etc.. Também não me deixo impressionar quer por aqueles que lhe tecem grandes elogios, como por outros que vão cavalgar a onda do último desaire. Portanto, manda o bom senso esperar para ver, analisar e depois bitaitar. Entretanto, espero obviamente que tenha sucesso, que a bola bata na trave e entre em vez de sair, principalmente tenha o apoio e a tolerância que teve, por exemplo, Sérgio Conceição e nunca tiveram Vítor Bruno e Martín Anselmi. Pela minha parte, agirei pelos mesmos critérios de sempre: gosto, elogio, não gosto, critico. 

- Senhor presidente AVB, o senhor é um portista apaixonado, doente, quer o mundo para o FCP, como eu quero. Quando vivemos uma paixão desse tipo, assolapada, temos tendência a deixar falar o coração. Mas o senhor é presidente do FCP e se me é permitido o conselho, não deixe o coração falar tanto, seja mais racional e calculista. Nos tempos que correm tudo é cobrado, tempos em que se é preso por ter cão e por não ter, que se o senhor disser que está um dia de sol radioso, mas se o céu tiver uma pequenina nuvem logo o vão dizer que o senhor está a mentir, dizer que não está um sol radioso, mas o céu está nublado, cautela e caldos de galinha nunca fizeram mal a ninguém. Dir-me-á, não ligo a isso, os cães ladram e a caravana passa. OK, mas não custa nada tentar.

Pedro "Galo" nunca viu nada igual a esta gestão do FCP. Para isso até é capaz de considerar Sérgio Conceição como treinador de AVB, achar que entre a saída de Vítor Bruno e entrada de Martín Anselmi o FCP não devia ter um treinador interino, devia estar em auto-gestão ou ser treinado por mim, que um director de scouting sair do FCP ser apenas uma originalidade portista e a saída já dada por adquirida, mas ainda por confirmar (*) pelo Pedro "Galo", de Andoni Zubizarreta também é motivo de críticas. 
Sobre Jorge Costa os mesmos que criticavam a postura de Luís Gonçalves são os mesmos que agora pedem um "Bicho" à imagem e semelhança do seu antecessor.

(*) - Se se confirmar a saída devia ser dada uma explicação: porque saiu Andoni Zubizarreta? Porque foi incompetente, não esteve bem nos mercados? Porque foi tornado público quanto ganhava e alguns ressabiados que criticam tudo, rasgaram as vestes? Porque era preciso arranjar um bode expiatório? Espero sinceramente que não seja uma decisão tomada por pressão de fora para dentro.

PS - Vivemos dias e não é só no desporto, futebol em particular, em que se multiplicam programas em vários entendidos falam de tudo e de todos, com um conhecimento das matérias que me leva a pensar que o seu conhecimento advém de serem capazes de ler os pensamentos. Usam técnicas que privilegiam a insinuação, invenção, mentira e ninguém lhes cobra nada. Se mentem descaradamente, dizem coisas que não correspondem minimamente à verdade, mas não houver um desmentido - como se fosse possível, por exemplo, o FCP que já viu serem-lhe associados mais de uma vintena de jogadores, tivesse de andar a desmentir um por um -, partem logo do princípio, se ninguém desmentiu...

Uma explicação é devida...


Porque deixaram de aparecer alguns comentários incluindo um meu - talvez porque foi atingido o limite -, resolvi fazer este post para deixar a explicação e os recuperar aqui. O último que aparece é o do José António, vou recuperar os seguintes publicando-os com o meu nome.


Parabéns F.C.Porto bicampeão nacional de Hóquei em Patins.



Ao vencer o Óquei Clube de Barcelos por 3-2 no jogo 4 da final dos play-offs, à melhor de 5, o FCP fez 3-1 sagrou-se bicampeão nacional.
Se durante a época das modalidades me pedissem para dizer qual a equipa do FCP com mais possibilidades de vencer o campeonato, não escolhia o Hóquei em Patins. Por uma razão: esta equipa foi bipolar, uma montanha russa de emoções, tanto conseguia excelentes resultados, como logo de seguida borrava a pintura com resultados que deixaram marcas pela negativa. Mas na hora H, quando foi preciso dar litro e meio, lutar contra tudo e contra todos e isto não é conversa fiada, é a mais pura verdade, o Hóquei portista disse presente, mostrou que ainda tem o ADN do FCP e conquistou o título.
Parabéns!


Realizou-se hoje o "sorteio" - é apenas um sofisma, chamar sorteio àquilo -, da Liga/Campeonato 2025/2026.

Começamos no Dragão com o Vitória SC e terminamos a receber o Santa Clara. Como temos de jogar com todos em casa e fora, não vale a pena reflectir se o "sorteio" foi bom, mau assim-assim. A única preocupação é que vamos jogar na Choupana em meados de Fevereiro e sabemos bem o que jogar lá no Inverno. Espero que, ao contrário do que é costume, haja bom senso de disputar o jogo a horas decentes, isto é, no início da tarde para evitar o começa, interrompe, recomeça, volta a interromper, adia...



F.C.Porto 4 - Al-Ahly 4. Os mesmos erros e defeitos de sempre, mas louve-se a capacidade para reagir


Depois da derrota e de mais uma exibição que ficou muito aquém dos mínimos exigíveis frente ao Inter Miami, muito pior na 2ª parte, e já dependente do resultado do outro jogo entre o Palmeiras e a equipa de Lionel Messi, para seguir para os oitavos, o FCP tinha a obrigação de, pelo menos, sair do Mundial de Clubes com uma vitória frente aos egípcios do Al Ahly. Não saiu, saiu pela porta dos fundos, não conseguiu sequer os serviços mínimos, muito por culpa de erros colectivos e individuais que se repetem.

Registe-se como único factor positivo a capacidade de reacção da equipa para nunca desistir, ir sempre à procura de virar o resultado. Não deu, deu apenas para empatar e, sejamos justos, não merecia mais.
Como espectáculo o jogo até foi bom.

Num jogo disputado na noite de São João o FCP entrou em campo com Cláudio Ramos, João Mário (Martim Fernandes aos 62 minutos), Zé Pedro, Marcano e Francisco Moura, Fábio Vieira (Gabri Veiga aos 69 minutos), Eustaquio, Alan Varela (Gonçalo Borges ao intervalo) e William Gomes (Pepê aos 69 minutos), Rodrigo Mora e Namaso (Samu ao intervalo), os egípcios muito apoiados, entraram forte, melhor, chegaram à vantagem com justiça aos 15 minutos - perda de bola na frente, equipa descompensada, defesa batida, golo -, no minuto seguinte a Rodrigo Mora ter desperdiçado uma boa oportunidade. Reacção do FCP, Mora redimiu-se, empatou aos 23 após uma brilhante jogada. Feito o empate esperava-se a consumação da reviravolta, mas não houve por parte dos azuis e brancos aquela pica para isso. O ritmo baixou, a incapacidade para ter bola e construir boas jogadas desapareceu, o Al-Ahly sempre determinado e entusiasmado até parecia querer mais e esteve mais perto do golo. Para piorar a situação e já no tempo de desconto, egípcio mais rápido a chegar à bola que Fábio Vieira, foi tocado por este, penálti, golo, Dragões novamente em desvantagem, resultado justo ao intervalo.

Na 2ª parte, já com Samu e Gonçalo Borges nos lugares de Namaso e Alan Varela, o FCP entrou novamente à procura de empatar e conseguiu num grande golo de William Gomes. Só que na jogada seguinte, aos 51 minutos Zé Pedro batido no cruzamento, Porto novamente em desvantagem. O jogo estava frenético, golo cá golo lá, prova disso novo empate, marcou Samu após canto de Fábio Vieira - saúde-se o golo de bola parada.
E a remontada podia ter acontecido logo na jogada seguinte. Livre muito perto da área e em zona frontal, mas o FCP não tem um especialista, Fábio Vieira atirou muito por cima. Parecia que o conjunto de Martín Anselmi estava melhor, mais determinado, mas durou quase nada esse período. E com uma defesa que marca com os olhos e já com Martim Fernandes no lugar de João Mário, foi o Al-Ahly a voltar a marcar e adiantar-se novamente no marcador. Dragões voltaram a reagir, Samu até podia ter marcado, mas não marcou e o conjunto da capital do Egipto aproveitando as fragilidades nas transições defensivas e os espaços que o FCP dava, podiam ter sentenciado o jogo. 
O treinador do FCP voltou a mexer, meteu Pepê e Gabri Veiga, saíram Fábio Vieira e William Gomes, mas já era o Porto desgastado, desorganizado, com muitas dificuldades em conseguir fazer bem a função de atacar e defender, deu espaço para o contra-ataque, podia ter sofrido em várias ocasiões novo golo. Mesmo assim não desistiu, ainda conseguiu encontrar ânimo para atacar, Samu falhou escandalosamente o empate a quatro, empate que surgiu ao minuto 88 num excelente remate de Pepê.
Resultado com que terminou o jogo. Tudo somado, resultado que se pode considerar justo, mas a haver um vencedor era o Al-Ahly.

Notas finais:
É triste constatar que o FCP gastou em centrais nos últimos anos 50 milhões de euros - David Carmo 20,5+Otávio 12+ Nehuén 17.5 - e não resolveu problema nenhum, joga com Marcano um central de 38 anos e com um histórico de lesões que impressiona e com Zé Pedro um jogador que veio da equipa B, esforçado, mas com limitações óbvias.

Agora é o momento de tomar decisões. Quem fica, quem sai, quem entra, se vamos com Martín Anselmi, se trocamos mais uma vez de treinador... Seja como for a próxima época tem de ser muito melhor nas exibições - quem joga bem fica sempre mais perto de ganhar - e nos resultados. O FCP até pode não conquistar títulos, mas tem de estar na luta por eles até ao fim.
Tem a palavra o presidente e a estrutura do futebol.

William Gomes apesar de algumas desconcentrações, mostrou que merece mais oportunidades. É preciso insistir, dar-lhe mais tempo de jogo.

Já Alan Varela parece perdido em campo, mesmo sozinho e com espaço, não é rápido a pensar e executar, perde bolas fáceis, nunca está onde deve. O que se passa com o argentino? 

Fábio Vieira foi o jogador que me criou as maiores expectativas e que mais me desiludiu.

Para o presidente do F.C.Porto...

 

- Senhor presidente André Villas-Boas, o senhor, Jorge Costa e Andoni Zubizarreta, são homens do futebol, com grande experiência no futebol mundial, o senhor e o "Bicho" conhecem muito bem o FCP. Os três vêem o que nós vemos e vêem o que nós não vemos e aquilo que não vemos são os treinos, como se preparam os jogos, se há um conhecimento dos adversários, a relação entre técnicos e jogadores, etc. Mas vemos que as consequências de tudo isso são muito más. Martín Anselmi está há seis meses no FCP e não há qualquer evolução na equipa, colectiva e individualmente, mesmo que Mora tenha emergido, mas no caso foi apenas porque passou a jogar mais, o talento estava lá. E agora, senhor presidente, ao contrário do que acontecia quando o treinador argentino chegou, há tempo para trabalhar. Mesmo considerando que não temos um plantel de qualidade e isso seja uma atenuante, não faltam equipas, até no campeonato português, com jogadores de menor qualidade, mas que mostram a marca do treinador, são mais equipa colectivamente que o FCP. Depois, senhor presidente, já não há pachorra - perdoe-me a expressão -, para as declarações dos jogadores e treinador do FCP antes e depois dos jogos. É que, senhor presidente, já ninguém os leva a sério, a letra não diz com a careta. Diga-lhes que eles não podem falar em ser Porto, que eles não fazem a mínima ideia do que é ser Porto.
Assim, reforçar a equipa, OK, precisamos de acrescentar qualidade a um plantel que já era fraquinho e que ficou ainda mais fraco em Janeiro. Mas, senhor presidente, a pergunta que se coloca, é: vamos continuar a investir sem garantias que, com este timoneiro e que foi uma grande surpresa quando surgiu no FCP, temos o homem certo para que o investimento seja rentabilizado, possamos ter as condições para ter sucesso? Aliás, sobre a vinda de Martín Anselmi não estarei muito errado se disser que a esmagadora maioria dos portistas, mesmo aqueles que acompanham todos os "futebóis", não conheciam.

Senhor presidente, ao contrário de alguns ressabiados e traumatizados, compreendi muito bem a sua resposta quando em Março à pergunta: "Independentemente do desfecho da Liga, Martín Anselmi (MA) é 100% garantido que será o treinador em 2025/2026?" o senhor tenha dito: "Sim, em absoluto." E as razões porque compreendi foram as seguintes: então temos um treinador que está há três meses no FCP, tem contrato até 2027, qual devia ser a resposta do presidente do FCP? Dissesse, vamos ver os resultados e depois decidimos se MA fica ou não? Óbviamente que não. Mais, até me interroguei sobre o que faria e diria JNPC em iguais circunstâncias? Não diria o mesmo, ou até iria mais longe, tipo, essa pergunta não faz sentido, o contrato é para cumprir até ao fim e até pensamos em renovar. E mais: diria isto mesmo que até já tivesse decidido despedir o treinador no final da época, independentemente dos resultados. 
Só que, senhor presidente, já não estamos em Março, estamos a chegar a Julho a nova época tem de ser preparada com o mínimo tempo e a questão do treinador é decisiva no futuro a curto prazo. É uma decisão difícil, mas é para si e para a sua equipa. Se fosse fácil...
Pode sempre contar com o meu apoio e a minha solidariedade, mas também com as minhas críticas que serão sempre respeitosas, procurarão ser sempre objectivas e construtivas. 
Senhor presidente, tudo pode correr bem desde a recuperação da credibilidade e financeira, capacidade de investimento, promoção da marca FCP, iniciativas de fazer do FCP um clube cada vez mais moderno, etc., mas o clube chama-se FUTEBOL Clube do Porto. E se a modalidade rainha não está bem e não está, tudo o que referi e é importantíssimo para o futuro do FCP, deixa de ter tanto significado. Por isso, concentre-se totalmente no futebol, decida e se por acaso a decisão significar o reconhecimento do erro, paciência, só não erra quem não faz. Digo tudo isto, senhor presidente, porque para mim, agora como no passado, em 1º lugar responde sempre o presidente. Comigo não existe quando corre bem, AVB allez, AVB allez, allez, quando corre mal há sempre um bode expiatório para pagar o pato, seja o treinador, seja um dirigente, administrador, responsável pelo futebol ou director desportivo.
O FCP está sempre acima de todos os interesses, sejam eles do presidente, dirigentes, treinadores ou jogadores.

Inter Miami 2 - F.C.Porto 1. Mais do mesmo...


Depois ter empatado a zero frente ao Palmeiras no 1º jogo do Mundial de Clubes, no 2º e quase decisivo, o FCP tinha pela frente o Inter Miami de Messi, Suárez, Busquets e Jordi Alba. hoje suplente, gente ilustre, já na recta final da carreira, mas no caso de Messi se o deixarem à vontade ainda capaz de fazer muitos estragos. 

No majestoso Mercedes-Benz Stadium de Atlanta, Martín Anselmi fez alinhar de início a mesmo equipa que iniciou o jogo com o Palmeiras, Cláudio Ramos, Martim Fernandes (Gonçalo Borges aos 59 minutos), Zé Pedro e Marcano (Otávio aos 87), João Mário, Alan Varela (William Gomes aos 74), Gabriel Veiga (Eustaquio aos 59) e Francisco Moura (Denis Gul aos 87), Fábio Vieira, Samu e Rodrigo Mora. 

Resumidamente, porque analisar os jogos do FCP é quase sempre repetir as mesmas coisas, criticar os mesmos erros, os mesmos defeitos defensivos e ofensivos, incapacidade de ver um Porto dominador, superior, criador, finalizador, importa dizer apenas isto:
Se na 1ª parte, sem deslumbrar longe disso, o FCP teve algumas coisas interessantes, criou oportunidades para marcar mais golos, mesmo que tenha permitido alguns lances de perigo ao adversário, na 2ª parte tal como aconteceu frente ao Palmeiras, foi um Porto muito fraquinho. Incapaz de ter bola, superiorizar-se, criar perigo, não admirou que perante esta pobreza franciscana o Inter Miami desse a volta, vencesse por 2-1.

Com este resultado o FCP fica muito perto da eliminação. 

Notas finais:
A cada jogo fico sempre na expectativa de ver um jogo com uma exibição completa, capaz de durar os 90 minutos, mas parece que é pedir muito.

Já não tenho a mínima pachorra para a conversa dos jogadores do FCP. No FCP isto, no FCP aquilo, pedimos desculpa aos adeptos, mas depois, no jogo seguinte, fazem exactamente a mesma porcaria, esta miséria, qualquer equipa nos ganha e lá vem novo pedido de desculpas. Calem-se e joguem, pelo menos, um pouquinho mais. Sim, porque vocês sabem lá o que é ser Porto... 




S.E.Palmeiras 0 - F.C.Porto 0. Cláudio Ramos e um pouquito mais

 

O FCP estreou-se no mundial de clubes com um empate a zero, muito lisonjeiro, frente ao Palmeiras.

Com Cláudio Ramos, Martim, Zé Pedro e Marcano, João Mário(aos 77 Nehuén), Alan Varela(82 Tomás Pérez), Gabri Veiga(67 Pepê) e Francisco Moura, Fábio Vieira (82 André Franco), Rodrigo Mora(Eustaquio) e Samu, a 1ª parte foi disputada, equilibrada, com oportunidades para os dois lados, embora a mais flagrante fosse dos brasileiros. Já em cima do intervalo Cláudio Ramos com duas defesas extraordinárias e Francisco Moura sobre a linha de golo, mantiveram o nulo no marcador.

Na 2ª e com o passar do tempo o FCP desapareceu em termos atacantes, praticamente só defendeu, muito graças ao seu guarda-redes conseguiu que o nulo persistisse e conquistou um empate que atendendo ao desenrolar do jogo pode considerar-se um ópimo resultado.

A exibição, foi muito parecida às que o conjunto de Martín Anselmi vinha produzindo na época anterior. O FCP não é uma equipa colectivamente forte, dinâmica, que domina bem o processo defensivo e ofensivo, tem dificuldades em sair a jogar - Alan Varela continua a dar cada susto... -, construir, decidir bem no último terço. Está obrigada a melhorar. 
Como atenuante está a diferença de andamento entre uma equipa do Palmeiras já com mais de uma dezena e meia de jogos, enquanto o FCP está agora a iniciar a época.

Gabri Veiga estreou-se e mostrou algumas coisas interessantes. Mas sem uma equipa colectivamente forte que faz emergir e potenciar o talento, não é fácil para ninguém. Aguardemos.

Nota final:
Antes do jogo e em entrevista, o presidente AVB fez muitos elogios ao treinador. Como ele está lá e para além do que nós vemos, vê o que nós não vemos e é um homem do futebol, espero que ele esteja certo e para bem do FCP ainda venhamos a ver aquilo que não temos visto desde que o treinador argentino chegou ao FCP.

PS - E porque os últimos são os primeiros, orgulho, muito orgulho na enorme massa de portistas que estiveram no MetLife Stadium.

Como para mim nem sempre tudo está bem quando acaba bem...

 

O senhor Roberto Martínez é um homem de sorte.
Tem um médio de excelência, um todo o terreno que ataca, defende, pressiona, liberta os mais criativos e que fez uma época extraordinária junto com Vitinha no meio-campo do PSG. O que faz Roberto Martínez? Mete João Neves a lateral para não mexer nos intocáveis. E quando ao intervalo mexe, mantém os intocáveis e tira João Neves. Se não tivesse laterais de qualidade ainda percebia a adaptação, mas quando tem vários? 

Cristiano Ronaldo, se quiser, há-de ter 50 anos, ser titular e jogar 90 sobre 90 minutos. 
Ah, marcou um golo. E se estivesse lá outro quem garante que não marcava? E não dava mais rendimento nas outras funções, como seja pressionar, ligar as jogadas, sair rápido dos fora-de-jogo?
Não sou radical e chegar ao ponto de dizer que Cristiano Ronaldo pura e simplesmente não devia ser convocado. Não. Podia ajudar com o seu prestígio, experiência, qualidade, mas entrando numa fase do jogo mais avançada, com o adversário mais desgastado, aí ainda podia ser importante. Mas titular absoluto numa selecção que tem jogadores jovens que jogam ao mais alto nível e em grandes clubes europeus?

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